O setor registra 149% a mais de empregos entre 1997 e 2011, e uma redução de 22% no consumo de combustíveis. (Iugo Koyama/VEJA)
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2012 às 12h18.
Brasília - O movimento de cargas por meio da malha ferroviária brasileira cresceu 87,6% entre 1997 (ano em que a desestatização no setor teve início) e 2011. Segundo estudo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), a quantidade de carga transportada por ano subiu de 253,3 milhões de toneladas, em 1997, para 475 milhões de toneladas em 2011. Se a comparação for feita com 2010, a movimentação registrou um aumento de 5 milhões de toneladas.
O setor registra 149% a mais de empregos entre 1997 e 2011, e uma redução de 22% no consumo de combustíveis. De acordo com o Balanço do Transporte Ferroviário de Cargas, divulgado hoje (9) pela ANTF, a produtividade da malha aumentou 111,7% desde 1997. O estudo destaca, ainda, a expansão e a modernização da frota de locomotivas e vagões, e “um salto de mais de 82 vezes” no transporte de contêineres.
“São números expressivos, muito impactantes, até porque a malha pouco cresceu nesses 15 anos”, disse o presidente da ANTF, Rodrigo Vilaça. “Na ideia de revitalização da malha existente, quase nada foi feito pelo Poder Público. As obras anunciadas em 2003 ainda não surtiram o efeito imaginado”, acrescentou.