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Volta às aulas é conturbada nos campi da USP e Unesp

Na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, funcionários estão há 70 dias de braços cruzados por reajuste salarial e melhores condições de trabalho


	Unesp: greve fez a Universidade Estadual Paulista suspender desde maio as aulas
 (Redneck22/Wikimedia Commons)

Unesp: greve fez a Universidade Estadual Paulista suspender desde maio as aulas (Redneck22/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 17h23.

São Paulo - A volta às aulas nas universidades públicas estaduais tem sido bastante complicada nos campi do interior paulista em razão dos movimentos grevistas.

Na Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba, a Polícia Militar precisou ser acionada nesta terça-feira, 5, para liberar os portões da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq).

No local, os funcionários estão há 70 dias de braços cruzados por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

Os policiais negociaram com os grevistas e não houve confronto, sendo os portões liberados às 9h.

Na cidade, a PM diz ter uma ordem judicial que garante a entrada e saída dos alunos do campus.

Na USP de Ribeirão Preto bloquear os portões também tem sido o recurso usado por manifestantes para chamar a atenção.

E foi o que ocorreu nesta segunda-feira, 4, quando alunos enfrentaram problemas para entrar no campus.

Já dentro das faculdades se depararam com laboratórios, bibliotecas e até refeitórios fechados.

Sem aulas

Em Franca, a greve fez a Universidade Estadual Paulista (Unesp) suspender desde maio as aulas.

Na cidade são 2.200 alunos de quatro cursos superiores, além dos cursos de especialização e mestrado, entre outros.

Somente os estudantes de pós-graduação estão estudando, enquanto que para os demais o primeiro semestre segue em aberto e sem uma definição sobre o calendário e as notas de cada disciplina.

Na Unesp de Jaboticabal (SP) a greve também é sentida, mas com pouca adesão e os alunos não estariam sendo prejudicados.

Já em Rio Claro a volta às aulas na universidade foi parcial, pois parte dos docentes estão de braços cruzados.

Situação parecida é registrada nas unidades da Unesp em Araraquara e Presidente Prudente - onde o movimento grevista é parcial e alguns cursos sentem mais que outros os efeitos da paralisação.

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