Brasil

Vital do Rêgo diz que vai ao STF para acessar delação

Presidente da CPI da Petrobras irá pedir ao STF acesso à íntegra da delação premiada feita pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa


	Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da CPI Mista da Petrobras
 (Pedro França/Agência Senado)

Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da CPI Mista da Petrobras (Pedro França/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 20h41.

Brasília - O presidente da CPI mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou nesta quarta-feira, 1º, que vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso à íntegra da delação premiada feita pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa.

O ex-diretor deixou a carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR) nesta quarta-feira para cumprir pena em regime domiciliar no Rio de Janeiro após o ministro do STF Teori Zavascki ter homologado as cláusulas do acordo.

Desde o dia 29 de agosto, Costa revelou em sucessivos depoimentos o esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras. Ele envolveu os nomes de 32 deputados e senadores e um governador que teriam recebido propinas.

No despacho que homologou o acordo, Teori Zavascki informa que "há elementos indicativos de possível envolvimento de várias autoridades detentoras de prerrogativa de foro perante tribunais superiores, inclusive parlamentares federais, o que atrai a competência do STF".

Vital do Rêgo disse que, até no máximo segunda-feira, dia 6, a comissão vai enviar um ofício ao ministro do Supremo reiterando o pedido para ter acesso à delação de Costa. "Vamos fazer o pedido logo", afirmou o senador por telefone.

Ele está na Paraíba e disputa o governo do Estado. A avaliação dos congressistas é que a CPI, por ter poderes de investigação, já pode obter os depoimentos do ex-diretor a partir da homologação da delação.

A comissão já havia aprovado um requerimento que permite à CPI o compartilhamento de todas as informações dos inquéritos e processos da Operação Lava Jato, a ação da PF que levou o ex-diretor para a prisão.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoOperação Lava JatoPetrobrasPetróleoPolítica no Brasil

Mais de Brasil

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final

Aliança Global contra a Fome tem adesão de 41 países, diz ministro de Desenvolvimento Social

Polícia argentina prende brasileiro condenado por atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado