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Violência entra na pauta de pré-candidatos a governador no RS

Tema está no topo da lista de preocupação dos gaúchos, com o aumento no número de homicídios e roubos nos últimos 10 anos

Violência e segurança pública (iStock/Thinkstock)

Violência e segurança pública (iStock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de julho de 2018 às 12h58.

Porto Alegre - Segurança pública é um dos assuntos que mais preocupa os gaúchos. Entre 2007 e 2017, o número de homicídios no Rio Grande do Sul aumentou 62,5%, segundo registros do governo do Estado. No mesmo período, a taxa de roubos elevou-se em 32,9%.

O tema é tratado como prioridade pelos pré-candidatos ao governo do Estado, que colocam o aumento do efetivo da Brigada Militar (a PM gaúcha), investimentos em inteligência policial e prevenção ao crime como as principais maneiras de solucionar o problema.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública gaúcha, em 2007, 1.604 homicídios dolosos ocorreram no Estado - dez anos depois, foram registrados 2.606 assassinatos. Com relação aos roubos, o Estado registrou 65.542 casos em 2007 e 87.120 no ano passado. Já o índice de furtos caiu 35,1% no período.

"Educação, esporte e cultura são chaves para redução das taxas de violência", disse ao Estado o pré-candidato do PDT ao governo gaúcho, Jairo Jorge (PDT). Caso eleito, o pedetista pretende investir em tecnologia, integrar o policiamento ostensivo com o comunitário e criar programas de prevenção.

Já o postulante do PP ao Palácio Piratini, Luis Carlos Heinze, propõe buscar parcerias com o setor privado para auxiliar a financiar ações de segurança no Estado.

Para o pré-candidato tucano, Eduardo Leite, uma parceria entre o Estado e os municípios é necessária no combate ao crime, além da integração das forças de segurança, com o uso de tecnologia para auxiliar as polícias. "Temos de buscar reduzir o custeio do Estado para colocar o recurso em segurança, saúde e educação", disse.

O postulante do PT, Miguel Rossetto, pretende investir na recomposição das forças policiais do Estado, na polícia comunitária e no fortalecimento da investigação. "Teremos foco nos territórios conflagrados e de maior vulnerabilidade social, onde se concentram os maiores índices de violência."

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