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Vice-presidente do Flamengo é preso na Lava Jato

Flávio Godinho era antigo braço direito de Eike Batista, que está foragido

Flamengo: presidente do clube Eduardo Bandeira de Mello vai acumular funções (Alexandre Vidal/Fla Imagem)

Flamengo: presidente do clube Eduardo Bandeira de Mello vai acumular funções (Alexandre Vidal/Fla Imagem)

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EFE

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 13h19.

Rio de Janeiro, 26 jan (EFE).- A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira Flávio Godinho, vice-presidente de futebol do Flamengo e antigo braço direito de Eike Batista, que está foragido, em nova fase da operação Lava Jato.

Eike, que chegou a ser considerado o oitavo homem mais rico do mundo em 2010, é acusado de pagar US$ 16,5 milhões em propina ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, preso desde novembro, explicaram agentes da Polícia Federal e da procuradoria em entrevista coletiva.

Godinho começou a trabalhar com o grupo de empresas de Eike Batista nos anos 80 em diversas empresas 'offshore', segundo a investigação.

Em setembro do ano passado, a Polícia Federal realizou uma operação de busca e apreensão em sua casa, na zona sul do Rio de Janeiro, avaliada em R$ 30 milhões.

O clube carioca emitiu um comunicado no qual ressalta que a prisão de Godinho é algo de "cunho pessoal" e "espera que todos os fatos sejam apurados e esclarecidos", por prezar pela "transparência em sua gestão e incentivar que este valor seja aplicado em todas as esferas da sociedade".

Godinho foi membro da diretoria do Flamengo em 2012, retornou ao clube em 2015 e uma de suas atribuições era a contratação de jogadores.

O comunicado também informa que o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, acumulará as funções do vice-presidente de futebol.

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