Brasil

Vice-líder do governo vai propor volta de doação empresarial

Beto Mansur disse que vai apresentar um projeto nesta terça-feira (3) para regularizar a doação de empresas para as eleições de 2018

Beto Mansur: o deputado encontrou brechas no julgamento que proibiu o financiamento privado em 2015 (Facebook Beto Mansur/Divulgação)

Beto Mansur: o deputado encontrou brechas no julgamento que proibiu o financiamento privado em 2015 (Facebook Beto Mansur/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de outubro de 2017 às 19h12.

Brasília - Faltando apenas cinco dias para acabar o prazo para mudanças na legislação eleitoral, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) ainda não desistiu de conseguir aprovar a volta do financiamento privado de campanha.

Vice-líder do governo e próximo ao presidente Michel Temer, Mansur disse que vai apresentar um projeto nesta terça-feira, 3, para regularizar a doação de empresas para as eleições de 2018.

O deputado afirmou que se debruçou nos últimos dias sobre os votos de cada ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e encontrou brechas no julgamento que proibiu o financiamento privado em 2015.

Para ele, há espaço para que o tema seja discutido esta semana via projeto de lei e não necessariamente através de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

Pelo entendimento atual, como as doações de empresa foram consideradas inconstitucionais pela Corte, somente uma PEC poderia regularizar a situação.

Mansur afirma também que, com o debate do projeto na Câmara, o Senado poderia ser pressionado a aprovar a PEC que tramita na Casa e já foi votada pela Câmara.

Não há, no entanto, nenhum sinal de que os senadores irão retomar este assunto. Na semana passada, o Senado aprovou a criação de um fundo público de campanha.

O projeto, no entanto, ainda não foi votado na Câmara, onde os deputados tentam entrar em um acordo sobre a proposta.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEmpresasPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022