"Somos da base independentemente de cargos, mas não estamos indicando nomes, porque a presidenta não acenou como um convite para o PDT", disse André Figueiredo (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2013 às 14h01.
Brasília - O vice-presidente do partido, André Figueiredo (PDT-CE), reiterou hoje (30) que a legenda faz parte da base aliada. “Somos da base [do governo] independentemente de cargos, mas não estamos indicando nomes, porque a presidenta não acenou como um convite para o PDT. Estamos aguardando um convite [para definir um nome no Ministério do Trabalho].”
A pasta está sob comando interino de Paulo Roberto dos Santos Pinto desde a saída de Carlos Lupi. O ex-ministro deixou a pasta depois de denúncias de irregularidades em convênios com organizações não governamentais para programas de qualificação de mão de obra.
André Figueiredo disse que há dois nomes fortes dentro do partido para o comando do ministério: o de Manuel Dias (secretário-geral) e o do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS). Dias reiterou as palavras de Figueiredo sobre a manuntenção do PDT na base do governo.
Perguntado se o partido estava rachado por causa das denúncias que resultaram na saída de Carlos Lupi, ele negou que isso estivesse ocorrido. “Temos um pequeno grupo que questiona as ações do Lupi, quando na verdade esse direito [de Lupi ter voltado a ocupar a presidência do PDT] é para ser efetivado em uma convenção partidária.”
Segundo o deputado Brizola Neto (PDT-RJ), ainda não há uma lista com nomes para o comando do Ministério do Trabalho. “Isso é pura especulação. Oficialmente não existe nada. A posição do partido é de aguardar a presidenta Dilma pedir uma indicação para então discutir como fazê-la.”
Os membros do PDT participam de uma reunião da executiva em Brasília para discutir a situação da legenda no governo.