Dilma e Obama: a presidente classificou a interceptação das comunicações como "fato grave" (Reuters)
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2014 às 09h18.
Brasília - Depois de ser avisada por seu colega americano, Barack Obama, de que não haveria tempo hábil para a apuração da espionagem feita contra ela e a Petrobras pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), a presidente Dilma Rousseff cancelou, em setembro do ano passado, a viagem oficial que faria a Washington no mês seguinte.
Em nota, a presidente classificou a interceptação das comunicações como "fato grave", "atentatório à soberania nacional".
A decisão de não ir aos EUA teve repercussão mundial e, em outubro passado, o Brasil conseguiu apoio da Alemanha para aprovar na ONU resolução em favor da privacidade na internet, após denúncias de que a chanceler alemã, Angela Merkel, também foi alvo de espionagem pelos EUA. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.