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Via Dutra e Ayrton Senna também são alvo de protestos

Às 11h45, os manifestantes liberaram a pista da Ayrton Senna, no quilômetro (km) 45, sentido Mogi das Cruzes, e passaram a ocupar o espaço sob um viaduto


	Via Dutra: a Via Presidente Dutra foi liberada pouco depois do meio-dia.
 (Wikimedia Commons)

Via Dutra: a Via Presidente Dutra foi liberada pouco depois do meio-dia. (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 13h32.

São Paulo - Os protestos pelo Dia Nacional de Luta, convocados pelas centrais sindicais, prejudicaram, na manhã de hoje (11), a circulação de veículos nas rodovias Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, e Ayrton Senna, que interliga São Paulo a Guararema. Às 11h45, os manifestantes liberaram a pista da Ayrton Senna, no quilômetro (km) 45, sentido Mogi das Cruzes, e passaram a ocupar o espaço sob um viaduto.

Segundo a concessionária Ecopistas, no horário não havia lentidão naquele ponto. Mas, a empresa recomendou aos motoristas optar pela Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, a 1,5 quilômetro de distância do acesso à Via Dutra, no km 130 da Carvalho Pinto, sentido interior. A concessionária informou ainda que nas rodovias Carvalho Pinto e Hélio Smidt, no acesso ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, o movimento é tranquilo.

Já a Via Presidente Dutra foi liberada pouco depois do meio-dia. A interdição ocorreu na pista marginal sentido Rio de Janeiro, nas proximidades de São José dos Campos. Porém, foi feito um desvio no km 222. De acordo com a concessionária Nova Dutra, no final da manhã, havia lentidão por cerca de três quilômetros nas proximidades.

Um balanço divulgado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos informou que mais de 15 mil metalúrgicos de 20 fábricas participaram do ato pelo Dia Nacional de Luta e entre eles estavam os empregados da General Motors, que além de fazer greve de 24 horas, pararam a Via Dutra, no km 142 por pouco mais de duas horas.

Uma outra interdição ocorreu na via de acesso à Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), em Caçapava. Na unidade, segundo o sindicato, os trabalhadores atrasaram a produção por três horas. Ações semelhantes ocorreram em outras fábricas da região.

“É hora de o governo atender a nossas reivindicações e tomar medidas em favor da classe trabalhadora”, disse em nota o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.

A pauta unificada das centrais sindicais incluem entre outros pontos a redução da jornada de trabalho; o fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias.

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