Brasil

Veto foi feito à editora e não a Paulo Coelho, diz Irã

A Embaixada do Irã em Brasília acusou os Estados Unidos e Israel de tentar “manchar a imagem do país” e prejudicar as “relações sinceras entre Brasil e Irã”

Paulo Coelho disse esperar que "censura" fosse apenas um mal-entendido  (Divulgação)

Paulo Coelho disse esperar que "censura" fosse apenas um mal-entendido (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2011 às 09h43.

Brasília - A Embaixada do Irã em Brasília negou ontem que tenha censurado os livros do escritor brasileiro Paulo Coelho. A censura teria sido feita à editora, e não aos livros do brasileiro, informaram diplomatas iranianos. O que significa que o escritor pode continuar publicando no Irã, mas teria de trocar de editora.

Em nota, a diplomacia iraniana acusou os Estados Unidos e Israel, associados com o editor do escritor brasileiro, Arash Hejazi, de tentar “manchar a imagem do Irã” e prejudicar as “relações sinceras entre Brasil e Irã”.

“Infelizmente, essa notícia foi criada e planejada por Arash Hejazi com a colaboração e orientação de agentes dos Estados Unidos e Israel, em consonância com um plano global com o intuito de manchar a imagem do Irã, cujo aproveitamento político busca falsificar a verdade”, diz a nota, acrescentando eles conseguiram “se juntar a autoridades e personalidades nesta armadilha”.

A informação de que os livros de Paulo Coelho tinham sido proibidos pelo Ministério da Cultura e Orientação Islâmica foi repassada ao escritor por Hejazi no início da semana. Em seu blog, Coelho reagiu ao que chamou de censura, disse esperar que fosse um mal-entendido e acionou o Itamaraty. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaÁsiaDados de BrasilDiplomaciaIrã - PaísLivros

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022