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Vereadores de São Paulo querem remissão de dívida de R$ 3,1 bi com Sabesp

Tema foi apresentado do governador Tarcísio de Freitas e será objeto de novo debate

Sabesp: privatização é defendida pelo governador Tarcísio de Freitas (Victor Moriyama/Bloomberg/Getty Images)

Sabesp: privatização é defendida pelo governador Tarcísio de Freitas (Victor Moriyama/Bloomberg/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 6 de março de 2024 às 14h13.

Vereadores de São Paulo cobraram do governo paulista uma solução para uma dívida de R$ 3,1 bilhões em precatórios entre a capital e a Sabesp durante reunião na segunda-feira, 4.

De acordo com o vereador Rubinho Nunes (União Brasil), que participou do encontro, o tema foi apresentado ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e "ainda será objeto de novo debate". "Queremos a remissão da dívida", disse Rubinho ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A reunião com vereadores da base, que ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, contou com a presença do governador e com a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado, Natália Resende, responsável pelo projeto de desestatização da companhia.

O encontro foi organizado, segundo Rubinho, para que o Executivo pudesse "pontuar a desestatização" e "sanar dúvidas".

O vereador destacou que, no que diz respeito ao processo de privatização da empresa, ainda existem aspectos que precisam ser analisados, mas a reunião "contribuiu com a construção do projeto".

No mesmo dia, Tarcísio já havia se reunido com o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), e com o presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite (União Brasil), para discutir o tema.

Durante o processo de estudo da privatização da companhia, a Câmara Municipal deu sinais de que poderia apresentar alguma resistência contra o projeto, um movimento encabeçado por Milton Leite, que reclamava da falta de diálogo entre o governo e os vereadores.

Desde que o processo foi para consulta pública, no último dia 15 o governo tem dito que "virou uma chave" na relação com a Câmara, e que acredita que não haverá problemas para o projeto.

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