Brasil

Vereadora assassinada foi a quinta mais votada em eleição de 2016

Marielle Franco, conhecida pela defesa dos direitos humanos, foi morta a tiros ontem a noite quando voltava pra casa

O PSOL lamentou a morte de sua militante e expressou sua indignação pelo ocorrido (Mário Vasconcellos/CMRJ/Divulgação)

O PSOL lamentou a morte de sua militante e expressou sua indignação pelo ocorrido (Mário Vasconcellos/CMRJ/Divulgação)

A

AFP

Publicado em 15 de março de 2018 às 09h27.

Última atualização em 15 de março de 2018 às 10h33.

A vereadora do PSOL Marielle Franco foi assassinada a tiros na noite desta quarta-feira no Centro do Rio de Janeiro, quando retornava de um ato, informaram autoridades.

"O governo federal acompanhará a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista que a acompanhava", informou em uma nota.

Muito ativa na luta pelos direitos humanos, Franco regressava para casa quando um carro se aproximou do seu e disparou vários tiros, informou o site G1. Segundo as primeiras informações, ela e o motorista morreram no ato, enquanto sua assistente escapou com vida do ataque.

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) lamentou a morte de sua militante e expressou sua "indignação" pelo ocorrido.

Franco entrou na Câmara Municipal do Rio nas eleições de 2016, como a quinta vereadora mais votada, com 46 mil votos, segundo o jornal O Globo.

Nascida e criada no complexo de favelas da Maré, uma das zonas mais violentas do Rio, era graduada em Sociologia e realizou mestrado em Administração Pública na Universidade Federal do Rio. Trabalhou como assessora do deputado do Estado do Rio e ex-candidato à prefeito Marcelo Freixo.

Há duas semanas, assumiu a função de relatora da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio criada para acompanhar a atuação das tropas na intervenção federal na área de segurança do Rio, decretada pelo presidente Michel Temer para conter a escalada da violência neste Estado.

 

Acompanhe tudo sobre:AssassinatosMortesPolíticaPSOL – Partido Socialismo e LiberdadeRio de JaneiroVereadores

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022