Brasil

Vereador e candidato à reeleição, Zico Bacana é baleado no Rio

O vereador carioca Zico Bacana foi citado na CPI das Milícias como integrante do grupo que atua nas favelas na zona oeste do Rio

Vereador e candidato à reeleição, Zico Bacana é baleado no Rio (Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio/Divulgação)

Vereador e candidato à reeleição, Zico Bacana é baleado no Rio (Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de novembro de 2020 às 06h21.

Última atualização em 3 de novembro de 2020 às 15h40.

O vereador carioca Zico Bacana (Podemos), de 50 anos, foi baleado na tarde desta segunda-feira no bairro de Marechal Hermes, na zona norte do Rio. Sem dar mais detalhes, a assessoria de imprensa de Zico disse que "parece" que ele foi alvo de "um atentado, em circunstâncias estranhas". O parlamentar foi levado para o Hospital Carlos Chagas, no mesmo bairro onde aconteceu o crime.

O vereador é candidato à reeleição. No Facebook, ele postou uma foto nesta segunda-feira, 2, participando de um campeonato de futebol em Ricardo de Albuquerque, na zona norte.

Jair Barbosa Tavares, o Zico Bacana, foi citado na CPI das Milícias, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), como integrante do grupo organizado que atua nas favelas da Palmeirinha e da Eternit, em Guadalupe, na zona oeste do Rio.

De janeiro até agora, 76 brasileiros foram assassinados por motivações políticas. Há sete anos, o Estadão monitora casos de assassinatos de agentes políticos ocorridos desde a Lei de Anistia, em 1979. O Rio de Janeiro é o Estado com mais mortes políticas no País: foram 26 casos apenas neste ano. A atuação das milícias cariocas é um dos fatores que contribuiu para o número elevado de homicídios ao longo dos últimos anos.

Acompanhe tudo sobre:ArmasRio de JaneiroVereadores

Mais de Brasil

Venezuela faz exercícios militares e fecha fronteira com o Brasil

TCU aponta irregularidade fiscal e confirma bloqueio de R$ 6 bi do Pé-de-Meia

STF vai investir R$ 84 milhões para reforçar a segurança dos ministros da Corte

'Só vou declarar apoio nos 48 do segundo tempo', diz Bolsonaro sobre eleições presidenciais de 2026