Brasil

Vendas reais dos supermercados no Brasil sobem em agosto

Números confirmaram expectativas de um desempenho melhor na segunda metade do ano após um fraco primeiro semestre


	Supermercados: crescimento das vendas deflacionadas em agosto foi de 2,53%
 (Arquivo/Agência Brasil)

Supermercados: crescimento das vendas deflacionadas em agosto foi de 2,53% (Arquivo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 12h26.

São Paulo - As vendas reais dos supermercados no Brasil subiram 2,63 por cento em agosto ante igual mês do ano passado, confirmando expectativas de um desempenho melhor na segunda metade do ano após um fraco primeiro semestre, divulgou a associação do setor, Abras, nesta terça-feira.

Na comparação com julho, o crescimento das vendas deflacionadas em agosto foi de 2,53 por cento, em resultado impactado pela ocorrência de cinco finais de semana no mês, período que tradicionalmente registra vendas mais altas, disse a Abras.

No acumulado dos oito primeiros meses de 2014, as vendas dos supermercados no Brasil subiram 1,63 por cento - bem abaixo do avanço de 4,95 por cento registrado em igual etapa de 2013.

A Abras já havia reduzido em agosto sua projeção de aumento das vendas no ano para 1,9 por cento ante estimativa anterior de 3 por cento, citando a diminuição do crescimento da renda da população e a inflação elevada como fatores que contribuíram para o consumidor ir menos aos pontos de venda neste ano.

Em comunicado, o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda, afirmou que o desempenho de agosto vai ao encontro das previsões da entidade divulgadas anteriormente, de vendas melhores no segundo semestre.

Ele completou que o consumidor deve ficar mais estimulado a comprar com a proximidade das festas de fim de ano, principalmente depois de outubro.

Cesta

Em agosto, o preço da cesta AbrasMercado, que conta com 35 produtos de amplo consumo pesquisados pela GfK, caiu 1 por cento sobre o mês anterior, a 367,88 reais. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 4,43 por cento.

As maiores baixas ante julho foram da batata (-21,88 por cento), feijão (-8,59 por cento) e tomate (-8,47 por cento). Na outra ponta, as maiores altas foram da carne traseiro (+2,63 por cento), leite longa vida (+2,50 por cento) e extrato de tomate (+2,37 por cento).

Acompanhe tudo sobre:ConsumoVendas

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência