Brasil

Vendas no varejo crescem 1,1% em novembro de 2010

Dados do IBGE mostram que o setor manteve 7 meses de aumentos nos resultados

Materiais de escritório, informática e comunicação tiveram destaque, com alta de 10,5% (Lia Lubambo/EXAME)

Materiais de escritório, informática e comunicação tiveram destaque, com alta de 10,5% (Lia Lubambo/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 10h37.

Rio de Janeiro – O volume de vendas do comércio varejista do país cresceu 1,1% em novembro de 2010, em relação ao mês anterior, e a receita nominal teve um aumento de 1,2%, na mesma base de comparação. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostram que o setor completou em novembro passado sete meses consecutivos de taxas positivas no volume de vendas e 11 meses de crescimento na receita nominal.

Na comparação com novembro de 2009, o crescimento foi de 9,9% no volume de vendas e de 14,8% na receita nominal. O acumulado de 2010 alcançou no penúltimo mês do ano altas de 11% e 14,4%, e o dos 12 meses imediatamente anteriores apresentou aumentos de 10,8% e 14,1%, respectivamente, no volume de vendas e na receita nominal.

Oito das dez atividades pesquisadas registraram em novembro variações positivas no volume de vendas, com destaque para as altas de 10,5% em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, e de 6,6% em livros, jornais, revistas e papelaria.

De acordo com o IBGE, vários fatores explicam o bom desempenho desses dois segmentos do comércio varejista. Entre eles, a melhoria do poder de compra da população, a retomada do crédito, a queda de preços dos produtos do gênero, principalmente os microcomputadores, e a ampliação das vendas de celulares.

Duas atividades tiveram variações negativas em novembro: tecidos, vestuário e calçados (-3,6%) e combustíveis e lubrificantes (-0,3%).

Já na comparação com novembro de 2009, todas as atividades cresceram. O melhor desempenho foi o do segmento de veículos e motos, partes e peças (30,4%), seguido de livros, jornais, revistas e papelaria (23,2%) e móveis e eletrodomésticos (20,5%).

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