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Velocidade máxima na Paulista cairá de 60 para 50 km/h

O objetivo é dar mais segurança ao tráfego nesta via

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 14h49.

São Paulo - A velocidade máxima permitida na Avenida Paulista cairá de 60 km/h para 50 km/h, afirmou nesta quarta-feira, 18, o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto. A Prefeitura já havia se posicionado no sentido de reduzir o limite na via, por questões de segurança, mas ainda não tinha definido o novo patamar.

A Avenida Paulista já teve sua velocidade reduzida de 70 km/h para 60 km/h em julho de 2011. "Nós estamos em um ritmo bastante acelerado implantando as faixas exclusivas, mas já tem o parecer técnico para reduzir a velocidade na Paulista", disse Tatto em evento que marcou o início da Semana da Mobilidade, na região central.

Questionado se avenidas similares à Paulista, como a Faria Lima, também poderão ter a velocidade diminuída para 50 km/h, o dirigente disse que essa é uma tendência. "É uma tendência mundial e na cidade de São Paulo de você ir reduzindo a velocidade dos carros."

Tatto não disse quando a redução da velocidade na Paulista será colocada em prática, mas admitiu que a Avenida Marechal Tito, na zona leste, também poderá ter um limite menor, em um trecho onde há muitos acidentes.

Sobre a redução da velocidade na Paulista, o prefeito Fernando Haddad (PT) disse que "é para dar mais segurança". Desde a gestão anterior, do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), a Prefeitura vem diminuindo os limites em diversas avenidas. Contudo, as novas velocidades geralmente ficam em 60 km/h, ainda considerado alto por especialistas em trânsito e ciclistas, que compartilham as vias com os demais veículos.

Faixas exclusivas

Aprovadas por 93% dos paulistanos, segundo pesquisa recente do Ibope, as faixas exclusivas para ônibus, que hoje somam quase 170 km, continuarão sendo ampliadas pelo governo Haddad. O prefeito comemorou nesta quarta-feira a aprovação da medida e concordou que a cidade vive uma mudança de cultura no sistema de transportes.

"Dificilmente, no futuro, algum prefeito terá condição de reverter essa decisão. Vamos aprofundar agora essa política pública de favorecer o transporte público", afirmou Haddad.

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