Câmara: os deputados Goulart e Joaquim Passarinho revelaram que o texto-base aprovado na comissão não contemplou pleitos de muitos parlamentares, como alterações na regra para a idade mínima e na aposentadoria rural (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 12 de maio de 2017 às 19h34.
Última atualização em 12 de maio de 2017 às 19h38.
Brasília - Apesar da confiança dos partidos na obtenção dos votos necessários para a aprovação do texto, a maioria dos deputados que modificou o voto no Placar da Previdência, ferramenta elaborada pelo Grupo Estado, passou de "a favor" para "contra" a reforma.
A tendência é observada em 7 dos 10 parlamentares que alteraram posicionamento.
São eles: Gorete Pereira (PR-CE), Goulart (PSD-CE), Hugo Leal (PSB-RJ), Joaquim Passarinho (PSD-PA), Lucio Mosquini (PMDB-RO), Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Stefano Aguiar (PSD-MG).
Os deputados Goulart (PSD-CE) e Joaquim Passarinho (PSD-PA) revelaram que o texto-base aprovado na comissão não contemplou pleitos de muitos parlamentares, como alterações na regra para a idade mínima e na aposentadoria rural.
"A reforma é necessária, mas a verdade é que o governo vendeu mal", comentou Goulart. A reportagem não conseguiu contato com os outros parlamentares listados acima.
Outros três deputados se manifestaram "contra" em um primeiro momento e agora se declaram "a favor": Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Toninho Wandscheer (PROS-PR) e Wilson Beserra (PMDB-RJ).
Todos eles afirmaram que a mudança de posição foi diretamente influenciada pelas modificações que o texto-base sofreu na comissão especial.