Vazamento de petróleo: somente após a finalização dos trabalhos, será definida eventual penalidade à Transpetro (Kari Goodnough/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2016 às 11h24.
Após uma nova vistoria na manhã de hoje (24) para avaliar impactos ambientais do vazamento de petróleo no Rio Cubatão, no litoral de São Paulo, uma equipe da técnica da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), constastou que não houve mortandade de peixes ou danos à vegetação.
O vazamento ocorreu na noite de terça-feira (22), no Terminal da Petrobrás-Transpetro.
De acordo com o engenheiro de Atendimento de Emergência da Cetesb de Santos, Pedro Paulo Chagas Marinho, o vazamento foi controlado com a instalação de barreiras e equipamentos de absorção em seis pontos, dos quais cinco ainda estão em operação.
“À medida que a maré sobe ou desce, as manchas de óleo que podem ser vistas por meio de iridescências [aspecto multicolorido semelhante ao que se vê em bolinhas de sabão] são recolhidas”, esclareceu o engenheiro.
Chagas Marinho informou que, somente após a finalização dos trabalhos, será definida eventual penalidade à Transpetro, que pode variar de uma simples advertência à fixação de multa prevista na legislação ambiental do estado de São Paulo.
Nota
Em consequência do vazamento, houve redução temporária no volume de água tratada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp), afetando o abastecimento da região.
Conforme a empresa, as atividades na Estação de Tratamento (ETA) daquela unidade voltou ao normal ontem (23) à tarde.
Em nota divulgada nessa quarta-feira, a Transpetro informou que o vazamento ocorreu em uma linha interna do Terminal Terrestre de Cubatão, mas que as medidas de contenção foram imediatas.
“As equipes de emergência da Transpetro foram acionadas e instalaram barreiras, contendo imediatamente o produto que chegou ao rio. As causas do incidente estão sendo apuradas e as autoridades competentes foram informadas”, acrescentou a nota.