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Vaquinha de R$ 300 mil paga fiança de ex-vereador de Osasco

Gois teve a prisão decretada por suspeita de envolvimento em um esquema de contratação de funcionários fantasmas na Câmara Municipal

João Gois Neto: "A vaquinha foi uma forma rápida e legal para ajudar um companheiro" (Facebook/Reprodução)

João Gois Neto: "A vaquinha foi uma forma rápida e legal para ajudar um companheiro" (Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2017 às 12h03.

São Paulo - A fiança do ex-vereador do município de Osasco João Gois Neto (PT), preso preventivamente na Operação Caça-Fantasmas, foi paga nesta quarta-feira, 4, por meio de uma vaquinha realizada entre petistas e simpatizantes.

A ação arrecadou R$ 300 mil - valor total da fiança - usando mensagens via telefone e e-mail.

Gois teve a prisão decretada no dia 5 de dezembro, assim como outros 13 vereadores de Osasco (incluindo o prefeito eleito Rogério Lins, do PTN), por suspeita de envolvimento em um esquema de contratação de funcionários fantasmas na Câmara Municipal da cidade localizada na Grande São Paulo.

Embora a prisão tenha sido revogada em 29 de dezembro, a fiança tinha o dia de ontem como data limite para o pagamento.

"A vaquinha foi uma forma rápida e legal para ajudar um companheiro. Ele não tinha esse dinheiro e a maneira de ajudá-lo foi através da vaquinha", disse o presidente do PT em Osasco, Emidio de Souza.

Na gravação telefônica, o pedido era de R$ 300, R$ 500 ou R$ 1 mil - com a observação de que o ex-vereador tinha a intenção de devolver a quantia o quanto antes.

Por e-mail, o tom foi mais emocional: "Vamos fazer uma grande corrente de solidariedade e provar que não é à toa que nos chamamos de companheiro".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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