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Vans escolares marcam paralisação nesta segunda-feira em SP

"A reivindicação dos caminhoneiros é a nossa também. Não temos mais como sustentar esse preço", diz um dos organizadores.

Vans de transporte escolar (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Vans de transporte escolar (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de maio de 2018 às 17h42.

São Paulo - Os motoristas de vans escolares de São Paulo marcaram uma paralisação para esta segunda-feira, 28, e vão fazer um ato na avenida Paulista no início da manhã. Eles também reivindicam a redução do preço dos combustíveis.

Segundo o condutor Edmilson Andrade, um dos organizadores do ato, a previsão é de que cerca de mil carros compareçam ao protesto. "Avisamos as famílias das crianças que não temos condição de trabalhar porque não temos combustível para circular o dia todo. Mas não vamos cruzar os braços, quem tiver combustível suficiente vai para o protesto e vai levar outros motoristas", diz.

Ele afirma que cerca de 200 mil crianças devem ficar sem o transporte escolar nesta segunda.

"A reivindicação dos caminhoneiros é a nossa também. Não temos mais como sustentar esse preço. Eu tenho três carros para o transporte escolar, há um ano eu gastava R$ 1,5 mil a cada quinze dias só com combustível. Hoje, eu gasto o dobro", diz.

Ele ainda explica que, como os contratos são feitos com validade de um ano, o aumento do preço do produto não é repassado imediatamente para as famílias. "Se o preço vai subindo, somos nós que ficamos com o prejuízo. Só posso mudar o valor do contrato no ano que vem. Não tem como sustentar dessa forma, estamos pagando pra trabalhar".

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