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Vamos conseguir maioria para fazermos mudanças que precisamos, diz Lula

Em sua página oficial no Twitter, presidente disse que quer restabelecer a conversa "mais civilizada possível" com o Congresso Nacional

Lula: presidente afirmou que relação com o Congresso deve exceder as eleições de 2022 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Lula: presidente afirmou que relação com o Congresso deve exceder as eleições de 2022 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de fevereiro de 2023 às 11h50.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2023 às 12h18.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira, 8, em sua página oficial no Twitter, que quer restabelecer a conversa "mais civilizada possível" com o Congresso Nacional. "Tenho certeza que vamos conseguir uma maioria para fazermos as mudanças que precisamos neste País", disse.

Lula está reunido na manhã desta quarta com líderes de partidos governistas no Palácio do Planalto e a expectativa é de que tratem da reforma tributária. No café da manhã, também estão presentes os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

No encontro, Padilha falou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva construiu uma "frente ampla".

"Estamos compondo, de fato, uma frente ampla de construção política, de esforço, de união e reconstrução do País. Quero reafirmar que aquela era que existia aqui no Palácio do Planalto em que se dizia que ia fuzilar a oposição, acabou", declarou o ministro, ao criticar uma fala do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Vamos manter diálogo permanente com aqueles partidos que hoje se declaram oposição, que de alguma forma não quiserem participar do governo", emendou Padilha, responsável pela articulação política com o Congresso. De acordo com o ministro, o Conselho Político deve se reunir mensalmente, numa espécie de "fórum permanente". O diálogo do Planalto, segundo ele, será também com governadores, prefeitos e sociedade.

Já o presidente afirmou que sua relação com o Congresso deve exceder as eleições presidenciais de 2022. "Nunca vou perguntar para alguém em quem a pessoa votou", declarou na rede social. "Eu vou perguntar o que quer fazer daqui para a frente. Esse será o comportamento do governo."

"Nós temos a chance de mostrar ao Brasil que é possível conviver democraticamente na diversidade, discordar e debater de forma respeitosa. E que nós fomos eleitos porque a sociedade brasileira permitiu que estivéssemos aqui", escreveu o presidente.

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