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Curtas – uma seleção do mais importante no Brasil e no mundo

Vale eleva alerta de três barragens; Guedes: Não tenho apego; Rússia questiona Brasil na Otan...

Trump: presidente americano disse que os militares russos precisam sair da Venezuela (Carlos Barria/Reuters)

Trump: presidente americano disse que os militares russos precisam sair da Venezuela (Carlos Barria/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2019 às 07h16.

Última atualização em 28 de março de 2019 às 07h30.

Vale eleva alerta de três barragens
A mineradora Vale elevou o nível de alerta de três barragens. A ação, segundo a empresa, é necessária pois auditores independentes de segurança de barragens contratados pela Vale informaram que essas estruturas não receberiam Declarações de Condição de Estabilidade por terem fator de segurança abaixo do novo limite estabelecido na portaria No. 4 da Agência Nacional de Mineração (ANM), publicada em 18 de fevereiro de 2019. Assim, a Vale acionou nesta quarta-feira o protocolo para início do nível 3 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) para três barragens. As barragens que passarão para nível três são: B3/B4, da Mina Mar Azul, em Macacos/Nova Lima, e as barragens Forquilha I e Forquilha III, da Mina Fábrica, em Ouro Preto (MG).

“Não tenho apego ao cargo”
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou a senadores nesta quarta-feira, 27, que pode deixar o governo caso não consiga aprovar a reforma da Previdência e outras “ideias que tem para o Brasil”, como a diminuição da dívida pública. Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Guedes disse que se o presidente Jair Bolsonaro e a Câmara não apoiarem suas ideias que “podem resolver o Brasil”, ele voltaria “para onde sempre esteve”. Depois, o ministro afirmou: “não tenho apego ao cargo, mas não sou irresponsável de sair na primeira derrota.”

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“Puxou o tapete”
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, justificou nesta quarta-feira, 27, durante uma audiência na Câmara dos Deputados, a exoneração do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Marcus Vinicius Rodrigues. “Ele puxou o tapete. Mudou um acordo e não me consultou. Ele se alicerçou em pareceres técnicos que não foram debatidos”, afirmou. Marcos Vinicius foi o responsável por assinar a portaria do MEC que adiava por dois anos a avaliação da alfabetização de crianças. O ministério recuou no dia seguinte. Vélez também rebateu a afirmação do agora ex-presidente do Inep de que reuniões não eram realizadas. “Isso não é verdade. Reuniões estão sendo feitas para alinhavar as políticas”, disse.

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Nova greve dos caminhoneiros?
Em meio a especulação sobre uma nova paralisação dos caminhoneiros, a Petrobras anunciou na última terça-feira, 26, o congelamento dos preços do diesel por períodos de 15 dias e a criação de um cartão que fixa preços para abastecimento em postos com bandeira BR. Apesar disso, o líder dos caminhoneiros, Wallace Costa Landim, disse a revista Veja que as medidas ainda não são suficientes para evitar uma greve da categoria. Apesar de pessoalmente não apoiar o movimento, Landim afirma haver de 15 a 20 grupos de articulação pela paralisação no WhatsApp, e eles fogem ao controle de lideranças sindicais com as quais o governo tem conversado.

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Petrobras corta PLR
A diretoria da Petrobras anunciou aos seus empregados que não irá mais pagar participação no lucro (PLR) a partir de 2020. O benefício será incorporado a um novo programa de remuneração variável, que apenas será distribuído nos anos em que a empresa registrar lucro de pelo menos 10 bilhões de reais. As mudanças foram aprovadas pelo conselho de administração na semana passada e comunicada aos funcionários via intranet. “Alinhado ao Plano de Negócios e Gestão, o programa valoriza a meritocracia e trará flexibilidade para um cenário em que a empresa busca mais eficiência e alinhamento às melhores práticas de gestão”, traz o comunicado interno ao qual o Estado/Broadcast teve acesso.

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Empresas adiam IPO
A negociação um tanto truncada da reforma da Previdência tem levado empresas brasileiras a adiarem seus planos de abertura de capital para o fim do ano ou para o início de 2020. É o caso da companhia do setor elétrico Neoenergia, da corretora XP Investimentos e do banco digital Agibank que decidiram aguardar a aprovação da pauta no Congresso para fazer sua emissão inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A lógica por trás desse paralelo político-econômico é que a reforma é o sinal verde para que vários investidores estrangeiros voltem a investir na bolsa brasileira – o que em última instância pode significar uma captação maior para as estreantes.

May renunciará
A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse a parlamentares do Partido Conservador que vai renunciar se conseguir aprovar seu acordo do Brexit no Parlamento, afirmaram veículos de imprensa internacionais. Esse documento, firmado por May e a União Europeia em novembro do ano passado, já foi rejeitado duas vezes pela casa e a primeira-ministra agora tenta submetê-lo a uma terceira votação. De acordo com o jornal britânico The Guardian, que teve acesso ao conteúdo da reunião realizada nesta quarta-feira, May disse estar pronta para “deixar o cargo antes do que desejava, para fazer o que é mais certo para o nosso país e o nosso partido”. Até o momento, no entanto, não há uma previsão de quando a sua renúncia acontecerá.

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Trump recebe esposa de Guaidó
Em um circuito de viagens por países do continente americano, a esposa de Juan Guaidó, Fabiana Rosales, foi recebida nesta quarta-feira, 27, pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump. A conversa aconteceu no salão oval da casa branca e se voltou a crise que a Venezuela vem enfrentando. Essa semana, a esposa do autointitulado presidente interino da Venezuela disse que seu marido sofreu ataques de opositores quando deixava a assembleia legislativa, do qual é presidente. Segundo ela, o carro de Guaidó foi atingido por bombas de gás lacrimogêneo.

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Brasil na Otan?
O vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko, criticou as declarações do presidente americano Donald Trump sobre uma possível filiação do Brasil à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Para Grushko, Trump não coopera com o alívio das tensões em um cenários conflituoso na política interna e externa. “O presidente Trump sugeriu recentemente a expansão da área encoberta pela Otan na América do Sul, admitindo que o Brasil, um membro dos Brics, poderia se juntar à Otan”, disse o ministro russo durante uma conferência na Europa, mencionando o grupo que une brasileiros e russos à China, Índia e África do Sul. “Não está claro se ele (Trump) leu o Tratado do Atlântico Norte, que especifica quem pode participar da aliança. De qualquer forma, estas declarações não ajudam em dispersar a atmosfera de confronto do mundo atual”, disse.

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