(Governo do Estado de São Paulo/Flickr)
Repórter de Lifestyle
Publicado em 2 de maio de 2023 às 16h31.
Última atualização em 5 de maio de 2023 às 06h56.
A cidade de São Paulo começa a aplicação da vacina bivalente contra a covid-19 para pessoas com mais de 40 anos a partir da quarta-feira, 3. Desde o início da imunização desta etapa da campanha, mais de 1,2 milhão de doses já foram aplicadas na capital paulista.
“A capital segue avançando na imunização contra a covid-19 com a Pfizer bivalente. De maneira escalonada, com a chegada de mais imunizantes, ampliaremos para as demais idades até que todos os adultos estejam vacinados", afirmou o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.
No dia 27 de fevereiro começou uma nova campanha de vacinação contra a covid-19 na cidade de São Paulo. Para esta fase foram convocados brasileiros em grupos de risco — idosos e imunossuprimido (veja todos os grupos abaixo). Eles recebem no braço uma dose do imunizante bivalente da Pfizer que protege contra o vírus original do SARS-CoV-2 e as últimas variantes, como a ômicron, altamente transmissível.
Para os grupos de risco, o imunizante está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), com funcionamento de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 19h, e em AMAs/UBS Integradas, que atendem das 7h às 19h, inclusive aos sábados e feriados.
469 Unidades Básicas de Saúde (UBS)
Funcionamento: de segunda a sexta-feira.
Horário: das 7h às 19h.
Veja aqui a lista com os endereços das unidades básicas de saúde (UBS)
Os endereços das UBS também podem ser acessados pela ferramenta Busca Saúde.
AMA/UBS Integradas
Funcionamento: 7h às 19h, inclusive aos sábados e feriados.
Veja aqui a lista com os endereços das AMA/UBS Integradas
Assim como a da gripe, outras vacinas recebem uma atualização para contemplar uma proteção sobre novas variantes que surgem ao longo do tempo. O imunizante aplicado nesta nova etapa é bivalente, ou seja, protege contra mais de uma cepa do vírus. Para isso, é usada a tecnologia do mRNA com dois códigos genéticos. No caso da Pfizer, está sendo usado o código da cepa original do coronavírus e o da variante ômicron, que é a predominante nas infecções recentes no mundo todo.
Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), explica que isso não significa que as chamadas monovalentes não funcionem. Segundo o especialista, as vacinas já aplicadas conferem uma proteção significativa contra o coronavírus na casa dos 80%. Pesquisas mostram que a variante ômicron tende a diminuir este valor e conseguir passar pela barreira do corpo e infectar. Apesar disso, os imunizantes atuais conseguem proteger contra os casos graves e mortes, mesmo com as novas variantes.
Desde o dia 10 de abril, a cidade de São Paulo aplica o imunizante contra a gripe. A previsão é concluir a vacinação até o dia 31 de maio, e atingir a meta de 90% de cobertura. Em 2022, a cidade de São Paulo conseguir vacinar apenas 55% do total do grupo prioritário, segundo dados do Ministério da Saúde.
Nesta campanha estão grupos prioritários como idosos, profissionais da saúde e profissionais da educação (veja quem pode receber o imunizante e o calendário).
Segundo médicos, especialistas e norma do Ministério da Saúde, as duas vacinas podem ser aplicadas no mesmo dia. A exceção é para o imunizante contra o coronavírus em crianças até 11 anos. Nesses casos, a recomendação é ter um intervalo de 15 dias.