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Vaccarezza rechaça ter levado bronca de Lula

Deputado disse não ter levado bronca do ex-presidente na reunião mantida com ele nesta segunda, na hora do almoço

Cândido Vacarezza: deputado do PT é coordenador do grupo de trabalho da Câmara dos Deputados sobre a reforma política (Antonio Cruz/ABr)

Cândido Vacarezza: deputado do PT é coordenador do grupo de trabalho da Câmara dos Deputados sobre a reforma política (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 20h27.

Brasília - Coordenador do grupo de trabalho da Câmara sobre reforma política, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) disse não ter levado bronca do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião mantida com ele nesta segunda-feira, 23, na hora do almoço. "Quem disse que Lula me criticou por causa da reforma política mentiu", afirmou Vaccarezza. "Se eu fosse um fofoqueiro, até diria que ele me elogiou."

Vaccarezza esteve com Lula e com o presidente do PT, deputado Rui Falcão, em São Paulo. Após o encontro, circularam rumores de que o ex-presidente mostrara contrariedade com as decisões do grupo de trabalho para a reforma política. Criado em julho, o grupo decidiu que nenhuma mudança no sistema político pode valer para as eleições de 2014.

"Eu não saio propagandeando assuntos de minha conversa com Lula, mas essa versão de que eu fui desautorizado por ele é mentirosa", insistiu Vaccarezza.

Reunida nesta segunda, em São Paulo, a Executiva Nacional do PT aprovou resolução que condena o conteúdo aprovado pelo grupo de trabalho da reforma política, coordenado por Vaccarezza.

O deputado disse não haver tempo hábil para fazer um plebiscito sobre a reforma política, mas a cúpula do PT reafirmou hoje o compromisso de votar "imediatamente" o projeto de decreto legislativo sugerindo a consulta popular. Após os protestos de junho, a presidente Dilma Rousseff propôs o plebiscito e foi criticada até mesmo por integrantes de partidos da base aliada, que rejeitaram a proposta.

O PT quer, ainda, a convocação de uma Assembleia Constituinte Exclusiva para a reforma política, com financiamento público de campanha e lista partidária pré-ordenada de candidatos.

Apesar das divergências com Rui Falcão e com a cúpula do PT, Vaccarezza não quis esticar a polêmica. "Eu vou continuar apoiando a reeleição do Rui para a presidência do PT, disse ele. A eleição que renovará o comando do PT está marcada para 10 de novembro. Seis candidatos concorrem ao posto. Falcão é o favorito e deve ganhar no primeiro turno.

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