Deputado Cândido Vacarezza dise que não contratará advogado para defendê-lo em caso da Petrobras (Antonio Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2014 às 15h59.
Brasília - O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) negou, nesta quarta-feira (10), participação em um suposto esquema de pagamento de propina envolvendo a Petrobras, empresas e políticos. O parlamentar é um dos citados em reportagem publicada na última edição da Veja.
Segundo a revista, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, revelou em depoimentos à Polícia Federal (PF) que três governadores, seis senadores, um ministro [Edison Lobão, de Minas e Energia] e pelo menos 25 deputados federais foram beneficiados com pagamentos de propina de contratos com fornecedores da estatal.
“A notícia não cita fonte de um vazamento que, além de ilegal, é feito declaradamente de forma seletiva, já que entre dezenas de deputados que teriam sido envolvidos o meu nome foi destacado”, disse o parlamentar. Vaccarezza acrescentou que não se preocupará com as denúncias e nem contratará advogado.
O deputado disse desconhecer a veracidade das declarações da contadora do doleiro Alberto Youseff, Meire Poza. Ela teria sido procurada por um assessor dele [Cândido Vaccarezza] interessado em fazer investimentos em um fundo operado pelo doleiro.