Praça do Relógio, na USP: instituição espera arrecadar R$ 51,5 milhões (Cecília Bastos /Jornal da USP/ USP Imagens)
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2014 às 08h22.
São Paulo - A Universidade de São Paulo (USP) incluiu mais seis imóveis na proposta de alienação de bens para enfrentar a crise financeira.
Em setembro, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o reitor Marco Antonio Zago iria colocar imóveis à venda com o intuito de arrecadar dinheiro para aliviar as contas da universidade.
Além de um terreno na Rua da Consolação, no centro da capital, e de salas em um centro comercial em Santo Amaro, na zona sul, foram incluídos no plano de vendas uma casa na Vila Clementino, na zona sul, e cinco imóveis em Bragança Paulista, no interior do Estado.
A USP vai apresentar a proposta de alienação em reunião amanhã no Conselho Universitário, órgão máximo da instituição. Com a venda, a instituição espera arrecadar R$ 51,5 milhões. O valor não cobre o déficit da universidade, que gasta R$ 90 milhões mensais, além do que recebe do Estado.
O bem mais polêmico é o terreno na Consolação, que tem 2,4 mil metros quadrados. A ideia era construir um prédio de 16 andares até 2013 que abrigaria a Procuradoria, mas a obra atrasou e o custo já chegou a R$ 25 milhões. O objetivo, agora, é evitar novas despesas.
Transparência
A USP vai publicar a partir desta segunda-feira, 17, no Portal da Transparência, os salários de todos os seus funcionários.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) obrigará a universidade a cortar a remuneração de 1.972 servidores que ganham acima do teto do Estado - R$ 20,7 mil por mês.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.