Brasil

USP estuda novas formas de ingresso além do vestibular

Entre as opções consideradas estão o uso do Enem e convites a alunos de escolas públicas medalhistas em olimpíadas


	Candidatos durante a prova da Fuvest, em São Paulo
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Candidatos durante a prova da Fuvest, em São Paulo (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 22h16.

São Paulo - A Universidade de São Paulo (USP) iniciou nesta quinta-feira, 5, discussões sobre novas formas de entrar na instituição, além do vestibular da Fuvest, que devem valer a partir do ingresso de 2016.

Entre as opções consideradas estão o uso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e convites a alunos de escolas públicas medalhistas em olimpíadas de conhecimento, como de Física e Matemática.

"Queremos ser indutores de mudanças nos processos de seleção", afirmou o pró-reitor de Graduação da USP, Antônio Carlos Hernandes. "Muitos talentos não vêm para a universidade por causa da prova, que é a única forma de acesso."

A proposta foi apresentada ontem no Conselho de Graduação da USP. Em agosto, será feito o primeiro simpósio para debater propostas. As mudanças ainda deverão ser aprovadas pelo Conselho Universitário, instância máxima da USP. O prazo-limite para concluir o processo será fevereiro e já valerá para a seleção de 2016.

A transformação, inspirada principalmente em iniciativas de universidades de ponta do exterior, é atrair ainda mais candidatos promissores, sem obrigatoriedade de vestibular. Na busca de talentos, a escola pública deve ser o foco, mas as particulares não ficam de fora.

A adoção de cotas também será colocada em pauta, apesar da resistência dentro da universidade. Outra ideia é atrelar a entrada na graduação à prática de esportes, algo já comum nos Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:Educação no BrasilEnemEnsino superiorFaculdades e universidadesFuvestMEC – Ministério da EducaçãoUSPVestibulares

Mais de Brasil

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje

Qual é a multa por excesso de velocidade?

Política industrial tem de elevar produtividade e alterar potencial energético, diz Cagnin, do Iedi