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USP aprova 50% de cota para alunos de escola pública até 2021

A USP é a última a aderir às cotas entre as estaduais - Unicamp aprovou reserva de vagas em maio deste ano e a Unesp, em 2013

USP: é a primeira vez que a universidade prevê uma reserva de vagas geral nas graduações (Cecília Bastos /Jornal da USP/Divulgação)

USP: é a primeira vez que a universidade prevê uma reserva de vagas geral nas graduações (Cecília Bastos /Jornal da USP/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de julho de 2017 às 21h29.

São Paulo - O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou, na noite desta terça-feira, 4, a implementação de cotas de 50% para estudantes de escolas públicas até o ano de 2021. É a primeira vez que a universidade prevê uma reserva de vagas geral nas graduações.

O Conselho, instância máxima da universidade, ainda discute como esse porcentual será atingido e se haverá escalonamento da meta ao longo dos anos.

A USP é a última a aderir às cotas entre as estaduais - Unicamp aprovou reserva de vagas em maio deste ano e a Unesp, em 2013. Já o ensino superior federal usa cotas desde 2012.

Histórico

Uma das primeiras tentativas da USP de aumentar a inclusão foi há dez anos, com o início do bônus no vestibular para alunos da rede pública. A bonificação passou por ajustes ao longo dos anos, como conceder mais pontos para candidatos autodeclarados PPI.

Desde 2016, a universidade adotou outra estratégia de inclusão. A reitoria passou a usar a Fuvest, vestibular tradicional da instituição, e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como métodos de ingresso na USP.

A nota do Enem servia para o aluno tentar vaga pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) - plataforma digital que reúne vagas no ensino superior público.

Coube a cada faculdade decidir se reservaria, no Sisu, vagas para alunos da rede pública e para pretos, pardos e indígenas.

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