Luiz Fernando Pezão, vice-governador do Rio: "estou com novas ideias e vou procurar parcerias com o governo federal e a prefeitura do Rio para viabilizá-las", disse (Renato Araujo/ABr)
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2014 às 14h54.
Rio - Empossado na manhã desta sexta-feira, 04, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) afirmou que vai continuar o trabalho do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), que renunciou ontem. A política de segurança pública com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e a saúde serão os maiores desafios.
"Vou perseverar, dar continuidade ao trabalho do Sérgio Cabral e manter os investimentos em segurança pública, saneamento e inclusão digital. Os maiores desafios serão em segurança pública e saúde, mas estou com novas ideias e vou procurar parcerias com o governo federal e a prefeitura do Rio para viabilizá-las".
Como primeiro compromisso de governo, Pezão irá à Santa Casa de Misericórdia, no centro do Rio, ainda nesta sexta-feira, para tentar reabrir os 600 leitos da unidade hospitalar. A Santa Casa foi fechada pela vigilância sanitária em outubro do ano passado por falta de higiene e "chegou a perder a filantropia".
"Não é admissível, em um Estado onde as pessoas passam por dificuldades, que o centro do Rio tenha 600 leitos ociosos. Quero somar forças para reabilitá-la até o fim do mês", disse, citando o slogan do governo Cabral "Somando Forças".
Em seu discurso de posse, Pezão exaltou os feitos de Cabral. Segundo o atual governador, em sete anos, o Orçamento passou de R$ 34 bilhões, em 2007, para R$ 84 bilhões, este ano.
"O Rio voltou a ter capacidade de investimento. Sabemos que tem muito para se fazer, mas ninguém pode negar que o governador Sérgio Cabral e nossa equipe fizeram muita coisa", disse. "O mandato tem que servir para melhorar a vida das pessoas que precisam do poder público", finalizou.
Além de diversos líderes partidários, participaram da cerimônia o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB); a deputada Graça Matos (PMDB); o cardeal arcebispo do Rio, D. Orani Tempesta; a presidente do TJRJ, desembargadora Leila Mariano; o senador Francisco Dornelles (PP/RJ); o procurador-geral de Justiça Marfran Martins Veiga; o presidente do TCE-RJ, Jonas Lopes Carvalho Jr. Cabral não esteve na posse e aguardava Pezão no Palácio Guanabara para uma cerimônia de transmissão de cargo.