Fernando Haddad, ministro da Educação: Enem pode estar ameaçado (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 9 de novembro de 2010 às 09h31.
Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Edward Madureira, defendeu ontem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e minimizou a nova crise.
Mas o secretário executivo Gustavo Balduíno não descarta a possibilidade de que algumas das 59 instituições ligadas à entidade desistam de usá-lo em seus vestibulares caso o calendário seja afetado.
“Somos usuários de um serviço do MEC (Ministério da Educação). Caso esse serviço não atenda às expectativas, não há razão para que ele continue a ser adotado”, afirmou Balduíno. Ele ressalta que a decisão é das instituições.
“Muitas baseiam o processo seletivo apenas no Enem. Outras, usam o teste para compor uma média. Da mesma forma que elas são livres para incluir o Enem, também são livres para deixar de usá-los, caso assim julguem necessário.”
Madureira, que está em Maputo, Moçambique, disse que “não há elementos para que se tome medidas para suspender a prova”. Para Balduíno, é cedo para qualquer providência.
“Há algumas dúvidas, que vão além do problema das provas. Como denúncias do uso de celular. Precisamos checar se isso procede, conversar com o MEC.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.