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Uma a cada 15 pessoas já foi testada para covid-19 no estado de SP

De acordo com a Secretaria da Saúde, o estado realizou 3 milhões de testes. A maior parte foi do tipo RT-PCR, considerado mais preciso

 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

(Rovena Rosa/Agência Brasil)

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Clara Cerioni

Publicado em 14 de agosto de 2020 às 13h43.

Última atualização em 14 de agosto de 2020 às 15h51.

São Paulo já realizou um total de 3 milhões de testes para identificar a presença do coronavírus. Isso significa que uma a cada 15 pessoas, dos 45 milhões de habitantes do estado, já foi testada para a covid-19. Os dados foram apresentados pelo secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, nesta sexta-feira, 14.

Do total de testes, 67% foram do tipo RT-PCR que é mais preciso e identifica se a pessoa ainda está com a doença e transmite o coronavírus. O teste rápido, que identifica os anticorpos da covid-19, foi responsável por 30%. A capacidade atual do estado é de 40.000 testes por dia.

"Comparando o número de testes positivos com o número de internações, a gente vê que nossas testagens estão abordando pessoas com sintomas leves e que não precisam ficar internadas", disse o secretário em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

São Paulo é o estado com o maior número de casos de covid-19 no Brasil, com 686.122 infecções confirmadas e 26.613 mortes causadas em decorrência da doença. Isso significa que um a cada quatro testes realizados deu positivo.

A Secretaria da Saúde divulgou ainda que, pela primeira vez desde o início da pandemia, todas as regiões do estado têm uma taxa de ocupação de leitos de UTI abaixo de 80%. Nesta sexta-feira, o estado tem uma taxa total de 57,8% de ocupação. Na Grande São Paulo este número é de 56,4%.

A taxa de ocupação é um dos critérios de avaliação para classificar as regiões dentro do Plano São Paulo, a diretriz que determina a quarentena no estado. A próxima reclassificação será no dia 21 de agosto e há uma tendência de mudar as fases de algumas regiões.

Atualmente, 84% de São Paulo está na fase 3 amarela, considerada intermediária em que o comércio pode abrir com capacidade de 40%.

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