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UE e Mercosul retomarão negociação após eleições paraguaias

As negociações entre União Europeia e Mercosul estão interrompidas desde 2010


	Bandeiras da União Européia e países membros: no mês passado, Antonio Patriota disse que as articulações entre os dois blocos estavam avançadas em busca de uma proposta de integração.
 (Ian Waldie/Getty Images)

Bandeiras da União Européia e países membros: no mês passado, Antonio Patriota disse que as articulações entre os dois blocos estavam avançadas em busca de uma proposta de integração. (Ian Waldie/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 13h53.

Brasília – As negociações entre União Europeia e Mercosul serão retomadas após as eleições presidenciais no Paraguai, que ocorre este mês, segundo informou hoje (4) o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. O chanceler disse que novas ofertas serão apresentadas até o final do ano e a expectativa é que os europeus tenham “sensibilidade” para observar as demandas do Mercosul.

“Houve um entendimento entre todos do Mercosul para que, antes de dezembro, possamos proceder a essa parte de ofertas”, ressaltou Patriota, na Comissão de Relações Exteriores do Senado. “Mas isso depende da sensibilidade dos europeus”, acrescentou, referindo-se aos setores agrícola e de veículos, dois temas importantes para o bloco sul-americano.

As negociações entre União Europeia e Mercosul estão interrompidas desde 2010. Porém, Espanha, Argentina e Brasil propuseram a retomada das discussões. No mês passado, Patriota disse que as articulações entre os dois blocos estavam avançadas em busca de uma proposta de integração.

Segundo o chanceler, as discussões devem ocorrer após as eleições no Paraguai, marcadas para o próximo dia 21. O Paraguai está suspenso do Mercosul desde junho de 2012, em decorrência das divergências dos líderes da região sobre a condução do processo de impeachment do então presidente paraguaio Fernando Lugo.

A proposta de integração entre União Europeia e Mercosul foi tema de reunião das presidentas Dilma Rousseff e Cristina Kirchner (Argentina) durante a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

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