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TSE rejeita recurso do PL e mantém multa de R$ 22,9 milhões

Alexandre de Moraes manteve sua decisão contra partido de Bolsonaro por pedir a anulação de parte dos votos das eleições sem comprovar fraudes, e foi acompanhado por outros cinco ministros

 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

AO

Agência O Globo

Publicado em 15 de dezembro de 2022 às 12h26.

Última atualização em 15 de dezembro de 2022 às 12h53.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta quinta-feira um recurso apresentado pelo PL e manteve a multa de R$ 22,9 milhões ao partido, aplicada devido a um pedido para invalidar parte dos votos do segundo turno das eleições. A decisão foi tomada por seis votos a um.

A multa foi aplicada pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, por considerar que houve litigância de má-fé — quando a Justiça é acionada de forma irresponsável. Nesta quinta, Moraes manteve a sua decisão e foi acompanhado por outros cinco ministros: Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Benedito Gonçalves, Sérgio Banhos e Carlos Horbach.

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Moraes considerou que a ação do PL foi "ostensivamente atentatória ao Estado Democrático de Direito" e foi apresentada de "maneira inconsequente".

A única divergência foi do ministro Raul Araújo. Apesar de criticar o teor do questionamento sobre as urnas eletrônicas apresentado pelo PL, o magistrado considerou que o valor da multa foi exagerado e que as contas do partido não deveriam ser tido bloqueadas por completo.

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