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TSE determina remoção de site que coletava dados de apoiadores de Bolsonaro para fiscalizar eleições

O ministro Raul Araújo também determinou que o site não apareça mais em buscas

O candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, recebe no Palácio da Alvorada, os cantores sertanejos Leonardo e Gusttavo Lima (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, recebe no Palácio da Alvorada, os cantores sertanejos Leonardo e Gusttavo Lima (Antonio Cruz/Agência Brasil)

AO

Agência O Globo

Publicado em 25 de outubro de 2022 às 11h13.

O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a remoção de um site que coletava dados de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que tivessem interesse em se voluntariar para ajudar a campanha como fiscais no dia da eleição.

O pedido de remoção partiu da própria campanha de Bolsonaro. Segundo a representação apresentada ao TSE, o site captava os dados indevidamente por meio de um formulário de cadastro para supostamente ser fiscal da campanha durante o processo de votação.

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O formulário tinha espaço para número de celular, nome, data de nascimento, e-mail e perfis em redes sociais.

A campanha argumentou que a captura desses dados poderia configurar crime de falsidade de documento particular para fins eleitorais e se tornou um “verdadeiro empecilho” para a atividade de fiscalização de campanha no dia das eleições.

Além disso, a campanha informou ao TSE que entrou em contato com o titular do site fiscaisdomito.com.br e recebeu uma proposta para comprar as “informações fraudulentamente captadas”, oferta negada pela campanha.

O ministro Raul Araújo concordou com o pedido e, além de determinar a retirada do ar do site, pediu os dados cadastrais e IPs de acesso do responsável. Também determinou ao Google que o site não apareça nos resultados de pesquisa sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

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