O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, na retomada do julgamento da ação em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer (Ueslei Marcelino/Reuters)
Ana Laura Prado
Publicado em 7 de junho de 2017 às 13h53.
Última atualização em 7 de junho de 2017 às 14h18.
São Paulo – Nesta quarta-feira (7), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, convocou mais sete sessões extraordinárias para julgar a ação que pede a cassação da chapa que elegeu Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014.
Além das duas sessões previstas para a manhã e noite desta quinta-feira (8), o TSE terá mais uma reunião plenária no período da tarde e outras seis sessões na sexta e no sábado.
Veja como ficou a agenda de sessões a partir de agora:
Quinta-feira (8): três sessões. Das 9h às 12h; das 14h às 18h e a partir das 19h;
Sexta-feira (9): três sessões. Das 9h às 12h; das 14h às 18h e a partir das 19h;
Sábado (10): três sessões. Das 9h às 12h; das 14h às 18h e a a partir das 19h.
Até o momento, já foram sete horas de julgamento divididos entre terça e quarta-feira. Se todos esses horários forem cumpridos, julgamento da chapa pode ter cerca de 37 horas de duração.
Nos dois primeiros dias, foram apresentados os questionamentos dos advogados de defesa e o parecer do Ministério Público Eleitoral. Os ministros ainda debateram questões preliminares para o processo.
Mas eles ainda não conseguiram decidir a preliminar mais importante da ação: a “causa de pedir” da petição inicial, que vai definir se as delações da Odebrecht e de João Santana entram ou não no escopo da ação. Para esse ponto, o relator já proferiu seu voto e rejeitou o argumento da defesa de que os depoimentos deveriam ser excluídos.