Brasil

TSE autoriza diplomação de prefeito acusado de ligação com PCC

A decisão que abre caminho para a posse de Ney foi dada em caráter liminar pelo ministro Napoleão Numes Maia Filho, do TSE

Ney Santos: segundo a Promotoria, o prefeito eleito de Embu das Artes lavava dinheiro do tráfico por meio de operações em postos de combustível (Facebook/Reprodução)

Ney Santos: segundo a Promotoria, o prefeito eleito de Embu das Artes lavava dinheiro do tráfico por meio de operações em postos de combustível (Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de janeiro de 2017 às 18h38.

São Paulo - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a diplomação do prefeito eleito de Embu das Artes, na Grande São Paulo, Ney Santos (PRB), alvo da Operação Xibalba, do Ministério Público do Estado - Ney está foragido da Justiça desde o início de dezembro por suposto envolvimento com esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas comandado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

A decisão que abre caminho para a posse de Ney foi dada em caráter liminar pelo ministro Napoleão Numes Maia Filho, do TSE, que autorizou também a diplomação do vice da chapa, Piter Calderoni (PMDB).

A diplomação da chapa vencedora foi suspensa por determinação do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, seguindo decisão do juiz eleitoral de primeira instância, por abuso de poder econômico e político nas eleições de 2016.

Maia Filho deferiu liminar para que Ney Santos e seu vice sejam diplomados e empossados nos cargos, até que o Plenário do TSE decida a questão no julgamento do mérito do mandado de segurança impetrado pelas partes.

Além de Ney, o Ministério Público de São Paulo mira outros 13 investigados na Operação Xibalba.

Segundo a Promotoria, o prefeito eleito de Embu das Artes lavava dinheiro do tráfico por meio de operações em postos de combustível.

Acompanhe tudo sobre:PCCPrefeitosSão Paulo capitalTSE

Mais de Brasil

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático

Ministra interina diz que Brasil vai analisar decisões de Trump: 'Ele pode falar o que quiser'

Bastidores: pauta ambiental, esvaziamento da COP30 e tarifaço de Trump preocupam Planalto