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Trump contraria Obama e diz que EUA são uma nação dividida

"Vejam o que está acontecendo em nosso país sob a liderança frágil de Obama e de gente como a desonesta Hillary Clinton. Somos uma nação dividida", afirmou.

Donald Trump (Jeff J Mitchell / Staff)

Donald Trump (Jeff J Mitchell / Staff)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2016 às 15h32.

Washington.- O provável candidato republicano à presidência, Donald Trump, contrariou neste domingo as declarações do presidente Barack Obama e afirmou que os Estados Unidos são "uma nação dividida".

"Vejam o que está acontecendo em nosso país sob a liderança frágil de Obama e de gente como a desonesta Hillary Clinton. Somos uma nação dividida", escreveu hoje o magnata nova-iorquino em sua conta no Twitter.

Obama afirmou no sábado que seu país "não está tão dividido como alguns sugeriram" após o assassinato de cinco policiais em Dallas e a morte de dois negros em ações da forças de segurança, e que a divisão racial não é tão profunda como na década de 1960.

"Por mais dolorosa que tenha sido esta semana, acredito firmemente que os EUA não estão tão divididos como alguns sugeriram", disse Obama em entrevista coletiva ao término da cúpula da Otan em Varsóvia (Polônia).

"Quando se começa a sugerir que de algum modo há uma enorme polarização e voltamos à situação da década de 1960, isso simplesmente não é verdade. Não há distúrbios e a polícia não está atuando contra as pessoas que protestam pacificamente", defendeu.

Tanto Trump como a virtual candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, suspenderam na sexta-feira seus atos de campanha após o massacre de Dallas.

O ex-soldado americano Micah Xavier Johnson, de 25 anos e negro, impôs o terror em um protesto pacífico contra a violência policial no centro de Dallas na quinta-feira à noite.

O jovem disparou com a intenção de matar policiais brancos, segundo disse aos agentes negociadores, e preparava um ataque de maiores dimensões, segundo confirmou hoje o chefe da polícia de Dallas, David Brown.

Os agentes puseram um fim no ataque matando o atirador com a explosão de uma bomba que enviaram acoplada a um robô ao estacionamento no qual estava entrincheirado.

Esta é a primeira vez que se usa um robô com bomba, um recurso insólito fora das zonas de combate, para matar uma pessoa nos Estados Unidos. 

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