Faculdade da Amazônia: universitário revela que acionou a Justiça para cobrar punição aos veteranos e a expulsão deles da faculdade (Divulgação/FAAM)
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 15h56.
Brasília - Sete alunos do curso de agronomia da Faculdade da Amazônia, em Vilhena (RO), ficaram feridos durante a calourada, depois de serem atingidos por uma provável mistura de creolina e larvicida. O líquido provocou queimaduras de 1º grau no corpo dos estudantes.
As agressões ocorreram na última segunda-feira, primeiro dia de aula deles. Segundo o relato de uma das vítimas, Lucas Ribeiro Boehm, de 17 anos, cerca de 40 veteranos coagiram os calouros a participar do trote.
Ele explicou que os veteranos disseram que quem não participasse do trote, não participaria das festas, não participaria de nada.
“Todo mundo resolveu participar. Daí, mandaram tirar a camiseta e ajoelhar. Eles começaram a passar larvicida com creolina. Aí começou a arder... eu não aguentei, tive que ir para o hospital e fiquei internado”, relatou Lucas.
Lucas fez exame de corpo de delito na manhã desta quarta-feira. Segundo informações da polícia, outros dois estudantes fizeram boletim de ocorrência. O universitário revela que acionou a Justiça para cobrar punição aos veteranos e a expulsão deles da faculdade.
Em nota, a diretoria da Faculdade da Amazônia repudiou o episódio e informou que instaurou um processo disciplinar para apurar o trote. A diretoria não descarta a possibilidade de suspensão e até mesmo a expulsão dos envolvidos no episódio.