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Tribunal fiscaliza qualidade da merenda em escolas de SP

A ação foi feita em 200 unidades de 180 municípios paulistas, incluindo a capital, e ocorreu sem aviso prévio para as instituições


	Merenda: a ação foi feita em 200 unidades de 180 municípios paulistas, incluindo a capital, e ocorreu sem aviso prévio para as instituições
 (Antônio Cruz/ABr)

Merenda: a ação foi feita em 200 unidades de 180 municípios paulistas, incluindo a capital, e ocorreu sem aviso prévio para as instituições (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2016 às 15h52.

São Paulo - Fiscais do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo inspecionaram hoje (31) a merenda oferecida aos alunos de escolas técnicas, estaduais, municipais e conveniadas do estado.

A ação foi feita em 200 unidades de 180 municípios paulistas, incluindo a capital, e ocorreu sem aviso prévio para as instituições.

Foram fiscalizadas a qualidade dos alimentos, a higiene do local e a origem dos produtos. Também foram verificadas a data de validade dos produtos, a quantidade oferecida e a situação das refeições e lanches, que devem ser secos.

Os fiscais observaram também a limpeza e a segurança da cozinha, do refeitório e o estoque de produtos nas escolas.

No dia 13 deste mês, o TCE exigiu esclarecimentos de 25 prefeituras paulistas sobre problemas enfrentados no convênio com o governo estadual para o fornecimento de merenda.

A maioria das cidades paulistas (567) integra o sistema descentralizado, no qual o repasse de verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é feito diretamente pelo estado.

O restante dos municípios do estado (78) faz parte da rede centralizada, onde as escolas são coordenadas por um órgão gerenciador, responsável pela elaboração de cardápios, testes de qualidade e distribuição dos alimentos, além de realizar as licitações.

CPI da Merenda

No último dia 25, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar fraudes em contratos firmados por cooperativas de agricultura familiar e empresas privadas que fornecem merenda.

A ação de agentes públicos e políticos no esquema já é alvo de investigação pelo Ministério Público, na Operação Alba Branca.

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