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Tribunal de Contas suspende privatização do Anhembi em São Paulo

A venda do complexo do Anhembi faz parte do do pacote de privatizações e concessões da prefeitura de São Paulo

Justiça: o TCM ainda apontou irregularidades no edital (thinkstock/Thinkstock)

Justiça: o TCM ainda apontou irregularidades no edital (thinkstock/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de setembro de 2017 às 18h08.

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM) suspendeu o processo de licitação, elaborado pela prefeitura da capital paulista, para escolha da empresa que iria avaliar os ativos e executar a venda do complexo do Anhembi e da São Paulo Turismo (SPTuris).

A decisão, do último dia 23 de setembro, é do relator do TCM Domingos Dissei.

A suspensão foi baseada nos questionamentos apresentados pelos vereadores Eduardo Tuma (PSDB), Antonio Donato Madorno (PT), Isac Felix dos Santos (PR) e David Bezerra Ribeiro Soares (DEM), que alegaram falta de justificativa para do impedimento da participação de empresas que não sejam caracterizadas como instituições financeiras.

O TCM ainda apontou outras irregularidades no edital.

"Ainda permanecem as seguintes inconsistências: Insuficiência de justificativa, para o caso concreto sob análise, para a agregação, em um único instrumento, da venda da participação acionária e da contratação de uma única instituição para a condução da operação; ausência de definição sobre as restrições de uso que podem recair sobre os imóveis e sobre a escolha das metodologias de avaliação, condicionado, ainda, à aprovação de projeto de lei sobre a matéria".

A venda do complexo do Anhembi faz parte do do pacote de privatizações e concessões da prefeitura de São Paulo, que inclui ainda o Estádio do Pacaembu e parques municipais.

A Secretaria Municipal de Desestatização foi procurada pela reportagem, mas ainda não se manifestou sobre a suspensão do processo.

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