Ferrovia Norte-Sul: de acordo com a estatal, os pátios logísticos da ferrovia estarão operáveis a partir de março em Gurupi, e, em junho, no de Anápolis (Manoel Marques/Veja)
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 15h50.
Brasília - O trecho de 855 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul que liga os municípios de Palmas (TO) e Anápolis (GO) começa a ser usado para o transporte de 4.125 dormentes de concreto – cerca de 2 mil toneladas – a serem usados na própria obra.
Com isso, a expectativa é acelerar ainda mais os trabalhos de implantação, que se encontram na fase de acabamento, de forma a cumprir os prazos previstos para as etapas de teste e de operação.
A conclusão do trecho Palmas-Anápolis está prevista para o final de março de 2014.
De acordo com a estatal, os pátios logísticos da ferrovia estarão operáveis a partir de março em Gurupi (TO), e, em junho, no de Anápolis.
O uso comercial ocorrerá a partir da entrega da ferrovia ao novo concessionário, depois de um período destinado a operações assistidas. Entre as cargas que deverão ser transportadas pela ferrovia, quando em operação, estão grãos, minérios e combustíveis.
O piloto do novo modelo de concessões para o trecho tem previsão de ser entregue ainda no primeiro semestre de 2014. Inicialmente, caberá à Valec fazer a operação provisória da via.
A concessão do trecho será feita pelo Programa de Investimento em Logística (PIL) definido pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) e pelo Ministério dos Transportes.
De acordo com a Valec, a viagem de teste não apresentou problemas.
Quando finalizada, a Norte-Sul terá uma extensão de 4,15 mil quilômetros, atravessando Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.