Trânsito: no trecho de 50 km entre Caraguatatuba e Ubatuba, motoristas chegavam a gastar quatro horas na manhã desta segunda-feira (Justin Sullivan / AFP)
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 16h43.
São Sebastião - O trânsito segue intenso em todo o trecho paulista da Rodovia Rio-Santos, entre Bertioga e Ubatuba. Há diversos pontos de lentidão nos principais acessos às praias.
No trecho de 50 km entre Caraguatatuba e Ubatuba, motoristas chegavam a gastar quatro horas na manhã desta segunda-feira, 30, ante os cerca de 45 a 50 minutos percorridos em dias normais.
O pior trecho é o da Praia Grande, a mais procurada de Ubatuba. Para completar o trajeto de cerca de dois quilômetros, os turistas precisavam de uma hora, debaixo de calor de 35 graus.
O turista Marcelo Crispim, de São Paulo, desistiu de completar sua viagem até Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro. "Estamos na estrada há horas e decidimos ficar na praia em Ubatuba. Vamos tentar ir a Paraty à noite, quando o trânsito deverá ficar menos intenso".
Em São Sebastião turistas tiveram bastante dificuldades para acessar as praias do sul da cidade, pois quem estava na parte norte obrigatoriamente tinha que enfrentar o trânsito totalmente parado do centro. A lentidão começava quase 20 km antes de chegar ao centro. Um percurso que normalmente é feito em 15 minutos levava uma hora e meia.
Em Ilhabela, a SP-131, única via do arquipélago que liga o norte ao sul, apresentava lentidão em toda sua extensão. No sul da ilha, carros estacionavam nas calçadas e na metade da pista, pois a rodovia não possui acostamento. A Polícia Rodoviária Estadual destacou uma viatura para a Praia Grande, onde soldados aplicavam multas a motoristas conduzindo veículos com latas de cerveja nas mãos e caminhonetes transportando passageiros no bagageiro.
As fila da balsa para Ilhabela se intensificou à tarde. A espera para embarcar era de duas horas. Na semana passada, durante visita a São José dos Campos, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou a chegada de uma quinta embarcação, na tentativa de diminuir o tempo de espera, que na quinta e sexta-feira passadas era de cinco a seis horas. Até as 15h desta segunda-feira, a nova balsa ainda não havia chegado.