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Homem picado por cobra naja é preso por suspeita de crime ambiental

Henrique Krambeck, 22 anos, é suspeito de integrar esquema criminoso voltado à prática de crimes ambientais; ele mantinha 16 serpentes em cativeiro

Cobra naja: homem picado foi multado em 61 mil reais pelo Ibama por maus-tratos e por manter serpentes nativas e exóticas em cativeiro sem autorização (Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília/Agência Brasil)

Cobra naja: homem picado foi multado em 61 mil reais pelo Ibama por maus-tratos e por manter serpentes nativas e exóticas em cativeiro sem autorização (Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília/Agência Brasil)

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Clara Cerioni

Publicado em 29 de julho de 2020 às 10h48.

Última atualização em 29 de julho de 2020 às 10h53.

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta quarta-feira, 29, o estudante de veterinária Pedro Henrique Krambeck, 22 anos, que foi picado por uma cobra naja, no início de julho. Ele mantinha o animal ilegalmente em cativeiro. 

Kambreck chegou a entrar em coma e ficou hospitalizado por cerca de uma semana em um hospital do Gama, cidade satélite de Brasília. Enquanto ele estava internado, 16 serpentes suas foram encontradas em um haras em Planaltina, outra cidade no entorno da capital. Ele é um dos suspeitos de integrar um esquema criminoso voltado à prática de crimes ambientais.

Ele já foi multado em 61 mil reais pelo Ibama (Instituto Nacional do Meio Ambiente), por maus-tratos e por manter serpentes nativas e exóticas em cativeiro sem autorização. A mãe e o padrasto dele também foram multados em 8,5 mil reais cada por terem dificultado a ação de resgate.

A operação desta quarta-feira foi acompanhada por um perito médico-legista para verificar as condições de saúde de Kambreck. Havia a notícia de ele estar com a saúde supostamente fragilizada em razão de ter recebido alta de internação em UTI há poucos dias.

A prisão temporária, com prazo inicial de cinco dias, foi decretada após representação da autoridade policial, tendo em vista a constatação de indícios de que o alvo estaria envolvido em uma associação criminosa responsável, entre outras condutas, pela destruição das provas relacionadas aos crimes ambientais apurados pela autoridade policial.

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