Brasil

Trabalhar em São Paulo ficou menos interessante, diz estudo

Piora na avaliação foi detectada em todos os quesitos considerados, sendo que renda foi o que mais caiu, com -0,5 ponto.

Quais serão os profissionais mais demandados na próxima década?  (Thinkstock/Thinkstock)

Quais serão os profissionais mais demandados na próxima década? (Thinkstock/Thinkstock)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 7 de abril de 2015 às 06h01.

São Paulo – Conhecida como a cidade das oportunidades, São Paulo está menos interessante para quem trabalha por lá. Essa foi a constatação da pesquisa IRBEM (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município) 2014. O índice procura avaliar a satisfação e o bem-estar dos moradores da cidade e foi encomendado pela Rede Nossa São Paulo e pela Fecomércio.

De acordo com o levantamento, a nota que os paulistanos dão ao setor Trabalho é 5,8. Na pesquisa anterior, de 2013, o índice havia ficado em 6,1.

A queda no setor, de -0,3, foi a segunda maior dentre as áreas avaliadas. Mesmo assim, Trabalho continua sendo uma das áreas com melhor avaliação da cidade, atrás apenas de Relações Humanas (com 6,1) e Religião e Espiritualidade (com 5,9).

A piora na avaliação foi detectada em todos os quesitos considerados: renda (-0,5); condições de trabalho (-0,4); equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (-0,4); oportunidades de formação profissional (-0,3) e perspectiva de crescimento na carreira (-0,3). Todos eles haviam registrado aumento na comparação entre 2012 e 2013.

Outros setores que registraram queda na avaliação do paulistano foram Relações com Animais (-0,4), Lazer (-0,3), Tecnologia (-0,2), Juventude (-0,2), Saúde (-0,2), Meio Ambiente (-0,2), Habitação (-0,2), Relações Humanas (-0,1), Consumo (-0,1) e Segurança (-0,1).

Acompanhe tudo sobre:Bem-estarcidades-brasileirasMercado de trabalhoMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Brasil

Qual o valor da multa por dirigir embriagado?

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha