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Trabalhadores rurais impedem trânsito de veículos na BR-135

Os manifestantes protestam contra a violência no campo e por melhores condições de trabalho


	BR 135: a diretora de política agrária da Fetaema, Maria Lúcia Vieira, disse que em um ano foram registradas 12 mortes no Maranhão por causa de conflitos relacionados à terra.
 (Arquivo/CNT)

BR 135: a diretora de política agrária da Fetaema, Maria Lúcia Vieira, disse que em um ano foram registradas 12 mortes no Maranhão por causa de conflitos relacionados à terra. (Arquivo/CNT)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 12h46.

Brasília – Trabalhadores rurais bloquearam estradas em São Luís (MA) na manhã de hoje (18) em protesto contra a violência no campo e por melhores condições de trabalho. A manifestação é organizada pela Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Maranhão (Fataema). O bloqueio atingiu duas vias da BR-135, impedindo a entrada e saída de pessoas na cidade.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Maranhão, o movimento foi pacífico: a BR-135 já está desbloqueada.

A diretora de política agrária da Fetaema, Maria Lúcia Vieira, disse que em um ano foram registradas 12 mortes no Maranhão por causa de conflitos relacionados à terra: 40 trabalhadores estão recebendo constantes ameaças de morte.

Segundo ela, o movimento entregou, na semana passada, uma pauta de reivindicações ao governo do estado e também ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). No documento, eles também cobram assistência técnica, educação e saúde para os trabalhadores.

"Queremos que o campo produza e isso só é possível se tivermos terra e combatermos a concentração, que no Maranhão é muito alta. Além disso, não podemos aceitar perder companheiros, trabalhadores, que morrem porque não há o efetivo combate à impunidade no campo", disse Maria Lúcia Vieira.

Depois que liberaram a estrada, os manifestantes seguiram para a sede do Incra. A assessoria do Incra informou que está agendada para esta manhã uma reunião entre o superintendente e representantes dos trabalhadores para discutir as reivindicações.

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