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Trabalhadores portuários cancelam protesto da próxima semana

Segundo o ministro-chefe da Secretaria dos Portos, José Leônidas Cristino, decisão foi tomada após reunião com sindicalistas em Brasília


	O cancelamento ocorreu após uma manifestação de seis horas dos trabalhadores portuários iniciada na manhã desta sexta-feira em Santos e outros importantes portos do país
 (Ildefonso Filho/EXAME.com)

O cancelamento ocorreu após uma manifestação de seis horas dos trabalhadores portuários iniciada na manhã desta sexta-feira em Santos e outros importantes portos do país (Ildefonso Filho/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 13h31.

Brasília - Os trabalhadores portuários cancelaram a paralisação prevista para terça-feira da próxima semana, disse nesta sexta-feira o ministro-chefe da Secretaria dos Portos, José Leônidas Cristino, após se reunir com sindicalistas em Brasília.

O cancelamento ocorreu após uma manifestação de seis horas dos trabalhadores portuários iniciada na manhã desta sexta-feira em Santos e outros importantes portos do país, em protesto contra Medida Provisória 595, que muda regras do setor e fragiliza relações trabalhistas, segundo os sindicatos.

O protesto desta sexta-feira interrompeu as exportações de produtos agrícolas e outras mercadorias nos principais terminais brasileiros.

Em reunião nesta sexta-feira, ficou acertado, além da suspensão da paralisação da próxima semana, que sindicalistas e governo voltarão a seu reunir na próxima sexta-feira, desta vez com a presença do relator da Comissão Especial do Congresso que avalia a MP, Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo no Senado.

Apesar de aceitar conversar com os trabalhadores, o ministro disse a jornalistas que o governo não deverá permitir nenhuma mudança na "essência do projeto". Ele também falou que o governo foi "pego de surpresa pela greve" anunciada desta sexta-feira.

Em troca do cancelamento da paralisação da próxima terça-feira, o governo se comprometeu a não entrar com mais medidas judiciais contra os sindicatos.

Na quinta-feira, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) deferiu pedido de liminar do governo contra a greve e ainda estipulou multa para os sindicatos de 200 mil reais ao dia, em caso de greve.

O governo também se comprometeu a não licitar novos arrendamentos de terminais portuários ou concessões portuárias durante o período de negociação.

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