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TJDFT considera abusiva greve dos professores da capital federal

Caso o Sindicato dos Professores do Distrito Federal não cumpra a ordem, estará sujeito ao pagamento de multa no valor de R$ 45 mil por dia de paralisação

Os professores reivindicam o cumprimento de acordo firmado em 2011 com o governador Agnelo Queiroz. Eles exigem equiparação média salarial com outras carreiras de nível superior (Stock.Xchange)

Os professores reivindicam o cumprimento de acordo firmado em 2011 com o governador Agnelo Queiroz. Eles exigem equiparação média salarial com outras carreiras de nível superior (Stock.Xchange)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 15h32.

Brasília – O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) declarou que a greve dos professores é abusiva. O desembargador José Divino, da 2ª Câmara Cível, determinou que 80% dos professores do Distrito Federal voltem às salas de aula. Agora, caso o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) não cumpra a ordem, estará sujeito ao pagamento de multa no valor de R$ 45 mil por dia de paralisação.

A diretora da Secretaria de Imprensa do Sinpro-DF, Rosilene Correa, disse à Agência Brasil que, apesar de a greve ser considerada abusiva, não é ilegal, e que o sindicato vai recorrer à determinação da percentagem de professores que devem voltar às salas de aula. De acordo com ela, a categoria cumpriu todas as determinações antes de iniciar a greve, e 30% dos professores estão trabalhando.

Os professores reivindicam o cumprimento de acordo firmado em 2011 com o governador Agnelo Queiroz. Eles exigem equiparação média salarial com outras carreiras de nível superior, contratação de profissionais aprovados no último concurso da Secretaria de Educação e implantação do plano de saúde. De acordo com o sindicato, a greve será mantida até que governo do Distrito Federal (GDF) apresente contraproposta às reivindicações da categoria.

Ontem (19), durante uma assembleia na Praça do Buriti, os professores recusaram proposta do GDF por considerá-la insuficiente. Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira (24). A paralisação já dura 40 dias.

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