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Thor Batista é absolvido por atropelar e matar rapaz em 2012

O acidente ocorreu quando Thor voltava de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, com um amigo, dirigindo um carro Mercedes-Benz SLR McLaren prata


	Thor Batista: Ministério Público ainda pode recorrer da decisão
 (Fernando Lemos/VEJA Rio)

Thor Batista: Ministério Público ainda pode recorrer da decisão (Fernando Lemos/VEJA Rio)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 17h19.

Rio de Janeiro - Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, foi absolvido na tarde desta quinta-feira pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) no processo em que é acusado pela morte do ajudante de caminhoneiro Wanderson dos Santos, de 30 anos, num acidente ocorrido na noite de 17 de março de 2012, numa rodovia que liga o Rio a Petrópolis.

O Ministério Público ainda pode recorrer da decisão.

Em junho de 2013, ele havia sido condenado pela juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias, a pagar R$ 1 milhão a entidades assistenciais, prestar serviços comunitários durante dois anos e não dirigir automóvel nesse período.

A defesa, representada pelos advogados Ary Bergher e Raphael Mattos, recorreu da sentença e o caso foi julgado nesta quinta-feira pela 5ª Câmara Criminal do TJ-RJ.

O relator do recurso votou pela manutenção da condenação, mas os outros dois magistrados defenderam a absolvição de Thor, o que prevaleceu, portanto, por 2 votos a 1.

O acidente ocorreu quando Thor voltava de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, com um amigo, dirigindo um carro Mercedes-Benz SLR McLaren prata.

Ele seguia pela rodovia Washington Luís (BR-040) quando, na altura de Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, atingiu Wanderson, que tentava cruzar a pista de bicicleta. Ele morreu na hora.

Um laudo pericial concluiu que Thor trafegava acima da velocidade permitida para o local, que é de 110 km/h.

No entanto, um segundo exame concluiu que o filho de Eike corria menos que isso.

Com base nesse segundo laudo, Thor foi absolvido.

"Foi feita justiça", afirmou Ary Bergher, que dedicou o resultado ao ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos, que era colega de Ary nesse processo e morreu em novembro passado.

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