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Teste para doenças do Aedes chegará em março, diz ministro

Chamado de "3 em 1" pelo ministro da Saúde, o teste para detectar zika, dengue e chikungunya é feito por meio de exame de sangue


	Marcelo Castro: "Em março, muito provavelmente, quase com toda a certeza nós já vamos fazer o teste trinário", disse o ministro
 (José Cruz/Agência Brasil)

Marcelo Castro: "Em março, muito provavelmente, quase com toda a certeza nós já vamos fazer o teste trinário", disse o ministro (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2016 às 19h08.

São Paulo - O ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou nesta sexta-feira, 26, que o teste único para detectar os vírus da zika, dengue e chikungunya será entregue aos Estados no mês de março.

Chamado de "3 em 1" pelo ministro, o teste foi desenvolvido pela Fiocruz do Rio de Janeiro e do Paraná e é feito por meio de exame de sangue, com resultado entregue em duas ou três horas. O kit havia sido prometido por ele inicialmente para fevereiro. 

"Esses kits, há compromisso da Fiocruz para começar a entregar já agora no final de fevereiro. Em março, muito provavelmente, quase com toda a certeza, contando com esse compromisso da Fiocruz conosco, nós já vamos fazer o teste trinário, que nós estamos chamando 3 em 1. Se o médico tiver dúvida, já colhe o sangue e três horas depois (tem o resultado)", disse o ministro, que esteve nesta sexta-feira em São Paulo para visitar as instalações do hospital Santa Catarina, na zona sul da capital.

Hoje há um exame para cada tipo de vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. No caso do zika, há casos em que o teste é feito por exclusão (quando não há detecção de chikungunya ou dengue).

Questionado sobre os atrasos na entrega de kits para detectar a dengue nos Estados, Castro afirmou que a reclamação é que os testes não chegaram "na medida do que foi pedido".

"O Ministério da Saúde não está dando tudo que pedem. Está distribuindo de acordo com a necessidade e com a previsão de estar sempre distribuindo".

Ele afirmou ainda que os repelentes prometidos às gestantes no cadastro do Bolsa Família serão distribuídos "em breve". O custo será de R$ 300 milhões.

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