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Teste em mico-leão-dourado no Rio dá negativo para febre amarela

Dois micos foram achados mortos às margens da BR-101 dez dias após a morte do pedreiro Watila dos Santos por febre amarela

Mico-leão-dourado: de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, foram confirmados diagnósticos em dois macacos, um em Campos dos Goytacazes e outro em São Sebastião do Alto (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Mico-leão-dourado: de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, foram confirmados diagnósticos em dois macacos, um em Campos dos Goytacazes e outro em São Sebastião do Alto (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de abril de 2017 às 18h41.

Rio - Exames feitos pela Fundação Oswaldo Cruz em um mico-leão-dourado encontrado morto em Silva Jardim, na Baixada Litorânea, deram resultado negativo para febre amarela.

Em 21 de março, dois micos foram achados mortos às margens da BR-101, sem marcas de atropelamento.

O episódio ocorreu dez dias depois da morte do pedreiro Watila dos Santos, de 38 anos, por febre amarela, na cidade de Casimiro de Abreu, a 37 km de Silva Jardim.

A Associação Mico-Leão-Dourado, que monitora esses primatas, comemorou o resultado do exame.

"A notícia é boa e continuamos em alerta. Até o momento, em nenhum dos primatas mortos na área de ocorrência do mico-leão-dourado foi confirmado o diagnóstico da doença", informou a AMLD, em nota publicada em rede social.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, foram confirmados diagnósticos em dois macacos, um em Campos dos Goytacazes, norte fluminense, e outro em São Sebastião do Alto, na região serrana.

No sábado, 1º, a guarda ambiental do Parque Municipal do Atalaia, em Macaé, no Norte Fluminense, encontrou dois bugios mortos.

Os animais foram encaminhados para o Rio, a fim de passarem por exames na Fiocruz.

Pesquisadores da fundação e guardas ambientais farão varredura na mata e colocarão armadilhas para capturar mosquitos, para confirmar se estão infectados pelo vírus da febre amarela.

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